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Biografias e autobiografias: um gênero de não ficção que faz sucesso entre os brasileiros

junho de 2021
Foto: Reprodução (CD Roberto Carlos 1972)

Há quem diga que os leitores brasileiros adoram biografias. Algumas são polêmicas e muitas vezes estão no topo da lista dos mais vendidos. Basta lembrar biógrafos brasileiros como Ruy Castro - reconhecido pela produção de O Anjo Pornográfico (a vida de Nelson Rodrigues), Estrela Solitária (sobre Garrincha), Carmen (sobre Carmen Miranda) e de livros de reconstituição histórica, como Chega de Saudade (sobre a Bossa nova) e Ela é Carioca (sobre o bairro de Ipanema, no Rio) - e outros renomados como Fernando Morais, Mário Magalhães, Lira Neto, Nelson Mota e Rodrigo Lacerda.  

E para gosta de não ficção, Roberto Carlos: por isso essa voz tamanha, do jornalista Jotabê Medeiros (repórter e crítico musical nos principais jornais do Brasil e autor das biografias de Belchior e Raul Seixas) é uma obra singular. Publicada no momento em que o artista completa 80 anos, interessa-se em compreender a complexidade de um ídolo nacional. Ninguém na música brasileira é mais popular do que Roberto Carlos.  

E mais: as biografias de Lina Bo Bardi, (Francesco Perrota-Bosch), ítalo-brasileira que se tornou referência mundial na arquitetura, e uma de Sueli Carneiro, uma das principais vozes do feminismo negro no Brasil, também estão na lista de lançamentos, junto com os diários de Kafka - publicados na íntegra pela primeira vez em português (tradução de Sergio Tellaroli). Confira outra sugestões que estão circulando por aí neste link. 

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