Elza Soares foi festejada em livro, teatro e cinema
fevereiro de 2022
Elza Soares
(1930-2022) tem sido homenageada nos últimos anos em musicais, biografias e até
documentários que contam sua história de vida com tragédias e reviravoltas
memoráveis. Um dos maiores nomes da MPB, Elza recebeu no ano 2000, em Londres, o título de "A Melhor Cantora do Universo”, concedido pela emissora BBC.
Em seus 91
anos de vida, Elza Soares representou a força e a resistência das populações
oprimidas. Mulher, negra e de origem pobre, a artista foi do jazz ao funk e
viveu na pele a luta daqueles que clamam diariamente por justiça social no
país. Incansável e inventiva até os últimos momentos de sua carreira, a artista
lançou três trabalhos recentes, que, em pouco tempo, se tornaram obras-primas
na música brasileira: “A Mulher do Fim do Mundo” (2015), “Deus É Mulher” (2018)
e “Planeta Fome” (2019).
Vida e obra
As histórias
da vida e obra de Elza Soares ganharam os palcos em 2018 no musical Elza,
vencedor do Prêmio Shell. Estrelado pela baiana Larissa Luz, o espetáculo visto
por mais de 65 mil pessoas, apresentava as múltiplas facetas. Elizabete
Martins Campos dirigiu o documentário My Name Is Now, Elza Soares,
vencedor de duas categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2019.
A biografia de
Zeca Camargo narra a história de Elza Soares, da infância pobre ao sucesso,
consagrada em discos que marcaram a música brasileira; o livro Canto de
rainhas, do autor Leonardo Bruno, percorre o poder das mulheres que
escreveram a história do samba; em Elza Soares – Cantando para não
enlouquecer, José Louzeiro apresenta a trajetória da rainha do drible vocal
que teve uma vida marcada por seu estilo exagerado de ser.
Você já conhecia a trajetória de Elza? Saiba mais clicando neste link.
Fonte: Blog Estante Virtual/Correio da Bahia