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Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, destacamos o Programa de Educação Ambiental da Sabesp
junho de 2025
Foto: Luiz B. Moreira
Refletir sobre as questões ambientais globais pode sempre ter início no local. O sabespiano Luiz B. Moreira, técnico em Gestão – educador ambiental, nos ajuda a trilhar esse caminho ao falar especialmente do nosso Programa de Educação Ambiental. A iniciativa ganha ênfase em datas comemorativas como Dia Mundial da Água, Dia Mundial do Meio Ambiente (saiba mais, ao final deste texto), comemorado neste mês, e Dia do Rio Tietê. Confira como foi o bate-papo:
1. Qual o nome do seu projeto, quando foi criado, período que estará ativo e a quem se destina?
As ações em Educação Ambiental e Sanitária que fazemos não se constituem como parte de um “projeto”, algo de duração mais definida, delimitada, mas sim como parte do Programa de Educação Ambiental da Sabesp, o ‘PEA SABESP’. Estruturado em 2006, ele é o resultado da organização de uma série de atividades que eram feitas pela Companhia, mas que a partir dessa data passam a ter uma estrutura e organização mais definidas. Desse modo, podemos falar que ele está ativo há pelo menos dezenove, mas sempre atento às mudanças que seguem acontecendo, procurando tanto incorporá-las, como se adequar, buscando inovar nas abordagens, apropriando-se dos novos recursos e técnicas surgidos. Importante relembrar aqui que, dentre tantos profissionais envolvidos nesse processo no início dos anos 2000, John Emílio Tatton se constitui numa referência pelo papel que desempenhou nessa etapa.
2. Você comentou que vai para uma ETA, receber uma escola, o que os estudantes irão encontrar lá e qual o objetivo do projeto com este público?
As visitas às Estações de Tratamento de Água (ETA) e Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) representam oportunidades de o público conhecer algo dos processos de tratamento de água e de esgoto respectivamente. Essas visitas têm a coordenação de Luzia Helena Pereira S. Almeida, com quem faço parceria algumas vezes. Nelas recebemos um público diverso, constituído em sua grande maioria de público estudantil da Educação Básica até Educação de Nível Superior, além de autoridades, segmentos empresariais, etc. Cada ETA tem sua particularidade e merece uma visita, sendo que aquelas nas quais mais recebi o público são a ETA Alto Cotia (Cotia), ETA Guaraú, ETA do Alto da Boa Vista e a ETA do Sistema Produtor São Lourenço, em Vargem Grande Paulista, onde mais tenho feito monitoria de visitas.
Numa ETA, o público assiste a uma palestra sobre Saneamento e visita as áreas nas quais o tratamento de água propriamente dito é feito. Nas ETAs do Alto Cotia e de Taiaçupeba, há a possibilidade de visitar a barragem onde é feita a captação de água. Nelas, os visitantes têm também a oportunidade de conhecer algumas das mais diversas tecnologias adotadas no tratamento, como as membranas ultra filtrantes na ETA ABV, por exemplo.
Dentre os objetivos dessas visitas está o de apresentar algo da complexidade que envolve o tratamento de água, apontando para correlações do que é ali feito, com o que é ensinado nas escolas, o que pode se constituir num diferencial com o público estudantil.
Monitorar visitas também atende o objetivo de aproximar a companhia, tanto do poder concedente, como de autoridades públicas, fornecedores e investidores, quando se considera que apresentar o tratamento de água se constitui também numa oportunidade de mostrar algo dos rigores da Companhia nas questões técnico-científicas, operacionais e de segurança no que diz respeito ao tratamento de água.
Vale destacar que, quando possível, há visita ao laboratório da ETA e ao Centro de Controle Operacional local, como tive oportunidade de fazer na ETA ABV e temos feito na do Sistema São Lourenço.
A monitoria nas ETAs e ETEs compõe parte do compromisso da empresa ao assumir seu papel de protagonista em saneamento, apresentando com transparência ao público que recebe aspectos do que faz para garantir água para toda população.
Importante destacar que, dada a oportunidade em que se constituem essas monitorias, os visitantes podem ser considerados como multiplicadores do trabalho feito pela Sabesp.
3. Existe uma estimativa de público a ser alcançada?
Não nesses termos. Aqui na Operação Oeste, acordos firmados junto a cidades como Cotia, Itapevi e Santana de Parnaíba fazem com que busquemos fomentar visitas, que contribuem para que tenhamos outras atividades educativas nessas cidades. Estão em curso acertos para que Barueri venha se incluir nesse grupo de municípios com compromissos assumidos especificamente, mas atendemos todos os onze municípios nos quais a Operação Oeste está presente.
4. Após a visitação, os estudantes serão estimulados a preparar algum trabalho/atividade disciplinar?
Ao final da visita monitorada, perguntamos aos participantes sobre temas tratados. Em geral, os professores das disciplinas envolvidas realizam atividades vinculadas, sejam relatórios, produções em feiras de Ciências ou outros trabalhos.
5. Neste ano, a data comemorativa (Dia Mundial do Meio Ambiente) tem como país sede a Coreia do Sul e o tema faz referência ao Combate da Poluição Plástica. Há alguma sinergia entre o seu projeto e a temática mundial? Comente.
Relembrando que as atividades de educação ambiental e sanitária que faço são parte do PEA SABESP, que é um Programa corporativo e não pessoal, elas estão, sim, em sinergia também com questões relativas à poluição – como plásticos – e, portanto, em sintonia com temáticas ambientais associadas ao saneamento. “As atividades de Educação Ambiental em saneamento que fazemos, como parte do Programa de Educação Ambiental (PEA) da Sabesp, que é corporativo, tem como grande motivação compartilhar com o público a importância da regularização das ligações de água e esgoto, tanto no que diz respeito à conscientização quanto ao uso das instalações relativas a esses serviços, somando-se a isso o papel da Sabesp no setor de saneamento”, concluiu.
Para saber mais sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente
Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste mês, tem por objetivo despertar o olhar e o refletir sobre as questões ambientais globais.
Neste ano, a data comemorativa tem como país sede a Coreia do Sul e o viés é o do combate à poluição plástica. A reflexão vem acompanhada de uma campanha nas redes sociais com hashtag, criada pela organização #BeatPlasticPollution, que visa influenciar ações coletivas que mobilizem governos, indústrias, organizações e a população mundial para mitigar a poluição plástica global e promover práticas mais sustentáveis.
Este texto passou pela autorização do departamento de Relações Institucionais e Sustentabilidade, da Sabesp.